Não há quem não diga que 2014 não vai ser um ano movimentado. O Facebook, por exemplo, já disponibilizou, no Brasil, um cardápio de serviços para fins eleitorais. Atento ao cenário de 2014, a rede de Zuckerberg, ja alertou equipes de marketing político quanto os benefícios de usar a rede durante a Campanha.
Só esse ano, a plataforrma digital já realizou dois seminários, em Brasília, que contou com mais de 200 participantes. Katie Harbath, especialista global do Facebook para campanhas políticas, esteve presente e em junho, a previsão que esteja em junho, em um evento do mesmo caráter.
A rede irá realizar workshops específicos para legendas interessadas e vai tratar de assuntos básicos como detalhes de ferramentas entre outras estratégias.
De acordo com Murilo de Aragão, cientista político, as redes sociais e o uso da internet serão gradativamente mais relevantes nas campanhas eleitorais a partir de alguns vetores, como a disseminação do uso da internet por meio de smartphones e plataformas mobile.
O segundo, foi possível ser observado durante as manifestações de junho de 2013, onde houve um uso intensivo do Facebook e do Twitter na convocação de manifestantes. Fato comprovado em pesquisas feitas pelo Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura – Labic, da Universidade Federal do Espírito Santo.
Com isso, ficou claro que movimentos políticos já sabem usar as redes sociais para suas mobilizações. Sim, eles estão saindo do facebook e indo as ruas.
Outro vetor muito importante, e que está sendo a base para o investimento cada vez maior, é a expansão dos serviços de 3G nas grandes cidades, fazendo com que o trânsito da informação seja cada vez maior. Um outro, não menos importante, é a volta da nossa querida presidente, Dilma Rousseff.
Sabemos que ainda não é possível ganhar uma eleição pelas plataformas digitais, mas que é possível ter uma boa base de eleitores fiéis e que defenderão o candidato, fora ou dentro do Facebook.
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Isabella Salgueiro 